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Julho chegará ao fim com mais uma alta no preço da laranja. A caixa da fruta para indústria já ficou quatro por cento mais cara, vendida a 82 reais. No caso da laranja pera in natura, o avanço chega a cinco por cento, para 93 reais. Os dados são do Cepea. Isso mesmo com a demanda mais fraca para consumo no dia a dia, por conta do clima mais fresco. No geral, segue um cenário de baixa oferta, consequência de meses de tempo seco e problemas no campo, sem falar na redução dos estoques de suco de laranja, que deixa a indústria pressionada.
Já o preço do ovo está em queda. Em Bastos, interior de São Paulo, a caixa do branco foi cotada, nos últimos dias, a 123 reais; e a do vermelho a 145. O mês de julho foi marcado pela demanda menor em várias praças, algo que já era esperado pelo setor. Um dos motivos seria o período de férias escolares, quando as vendas de ovos, seja para quem vai consumir no dia a dia, seja para uso na merenda, costumam cair.
E a moagem da safra de cana 24/25 passou de 280 milhões de toneladas. Alta de nove por cento ou 22 milhões de toneladas a mais que no mesmo período do ciclo anterior, quando o Brasil já colheu uma supersafra. Os dados são da Unica, entidade que reúne as indústrias do setor sucroalcooleiro. O crescimento acontece mesmo com a redução do ritmo de trabalho, na primeira metade de julho, por conta da chuva em algumas regiões. Quanto ao mix de produção, ele está bastante equilibrado: praticamente 51 por cento da cana foram transformados em etanol e 49 por cento em açúcar.
Fonte: Agência Rádio 2