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Mesmo que de forma lenta, o preço do arroz voltou a subir, nos últimos dias. A saca do grão em casca foi vendida a 116 reais no Rio Grande do Sul, indicam dados do Cepea. O produtor rural não faz muita questão de vender agora e pressiona por valores cada vez maiores. Só que o volume de negócios é baixo, até porque muita indústria botou o pé no freio nas compras por dizer que não consegue repassar a alta dos preços para o atacado e o varejo. Algumas, inclusive, têm dado prioridade para ao arroz vindo da Tailândia.
Outro produto valorizado é o café. O preço médio do arábica, em julho, acima de mil e 400 reais a saca, foi o maior em mais de dois anos, já descontada a inflação. Ele subiu cerca de 70 por cento, na comparação com o mesmo período de 2023. Sem esquecer que o robusta também está valorizado, com picos acima de mil e 300 reais a saca, nos últimos dias. A quebra na safra do Vietnã mexe com o preço do café no mundo todo. Sem falar na alta do dólar, que também puxa as cotações pra cima.
E os agricultores brasileiros contrataram 400 bilhões de reais do crédito rural do Plano Safra 23/24, que terminou em junho. Alta de 12 por cento na comparação com o ciclo anterior, informa o Ministério da Agricultura e Pecuária. A maior parte da verba, 220 bilhões, foi para operações de custeio. Em segundo lugar aparece a contratação de crédito para investimentos, que chegou a quase 100 bilhões de reais. Foram firmados mais de dois milhões e 200 mil contratos, a maioria do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar, o Pronaf.
Fonte: Agência Rádio 2