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O preço do algodão fechou o mês de julho com uma nova alta. Dados do Cepea indicam que a libra-peso foi cotada na casa a quatro reais e sete centavos, o que dá uma alta de quase três por cento. O motivo principal é a baixa oferta, somada à postura do produtor rural, que sabe que os compradores estão pressionados e bate o pé na hora de vender. Muitos agricultores, aliás, estão mais focados no cumprimento de contratos, até porque os valores são ainda maiores do que os praticados atualmente.
Outro produto valorizado é o porco. A alta de até 13 por cento nos preços, registrada em julho, foi a terceira seguida. Em São Paulo e Minas Gerais, por exemplo, o quilo do suíno vivo, posto, foi cotado a quase oito reais. As exportações de carne suína ganharam força, em julho. Dados parciais apontam uma média diária de embarques acima de cinco mil toneladas, alta de 15 por cento na comparação com o mesmo período do ano passado. A demanda interna também está aquecida. Porém, aqui no país, a carne de porco tem perdido competitividade em relação às de boi e frango, o que pode fazer o consumo cair.
E a safra brasileira de soja, ciclo23/24, será 4,7 por cento menor que a anterior. A Conab até projeta aumento da área plantada, que vai passar de 46 milhões de hectares, mas com uma queda de nove por cento no rendimento, consequência do clima ruim, para três toneladas e 200. Com base nos números atuais, a safra de soja deve chegar a 147 milhões de toneladas, sete milhões a menos que no ciclo anterior.
Fonte: Agência Rádio 2