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O preço do porco fechou o mês de agosto com uma forte alta. Nas praças pesquisadas pelo Cepea, o quilo do suíno vivo ficou entre 10 e 12 por cento mais caro. Em Minas Gerais e São Paulo, por exemplo, o valor médio do produto posto chegou perto dos nove reais, de média. O motivo é a baixa oferta de animais em peso ideal para abate. Agora, com o começo de um novo mês e o pagamento de salários, a demanda por carne de porco teoricamente pode crescer, o que puxaria os preços ainda mais pra cima. Resta saber se os altos valores não vão afastar o consumidor.
Por falar em altos valores, continua a escalada do preço da laranja. A caixa da fruta in natura fechou agosto oito por cento mais cara, vendida a 102 reais, e atingiu 105, na abertura de setembro. Segue aquele contexto de demanda aquecida em várias regiões, por conta do tempo quente, que incentiva, principalmente, o consumo do suco, num momento de oferta baixa, seja por conta do impacto do calor nos pomares ou dos casos de greening. Sem falar que os estoques das indústrias também estão em baixa. Menos mal que, pelo por enquanto, os incêndios registrados no interior paulista, por exemplo, não tiveram grandes impactos nos laranjais.
E terminou, em Esteio, no Rio Grande do Sul, a edição 2024 da Expointer, um dos maiores eventos do agronegócio da América Latina. O volume de negócios cresceu quase um e meio por cento, na comparação com o ano passado, para pouco mais de oito bilhões de reais, a maior parte no setor de máquinas e implementos. A primeira Expointer depois das enchentes que castigaram o estado gaúcho, no primeiro semestre, contou com mais de dois mil expositores e recebeu cerca de 660 mil visitantes.
Fonte: Agência Rádio 2