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Continua a escalada no preço do café. Dados do Cepea indicam que a cotação média do grão voltou a subir, na primeira metade de setembro, o que fez a saca do arábica ser cotada na casa de mil 480 reais e a do robusta a mil 520. A oferta, há tempos, está abaixo da demanda. Por exemplo, por conta dos problemas na safra do Vietnã, que fizeram compradores do mundo inteiro virem atrás do café brasileiro. Só que o cenário piorou, nos últimos dias, uma vez que, por aqui, o tempo quente e seco e as queimadas geram dúvida sobre o tamanho da próxima safra.
Outro produto valorizado é o arroz. Nos últimos dias, a saca do grão em casca, no Rio Grande do Sul, foi negociada a quase 120 reais. Existe, no mercado, uma queda de braço entre o produtor rural, que bate o pé na hora de vender, até por conta da baixa oferta, e a indústria, que diz ser difícil repassar o custo para o atacado e o varejo. Com isso, o agricultor, muitas vezes, só aceita um valor menor pelo arroz quando precisa fazer caixa. Enquanto tem comprador que só fecha negócio depois que zerou os estoques.
E a safra brasileira de soja, ciclo23/24, encolheu 4,7 por cento. A Conab até apurou aumento da área plantada, para mais de 46 milhões de hectares, mas com uma queda de nove por cento no rendimento, consequência do clima ruim, para três toneladas e 200. A safra de soja fechou em 147 milhões de toneladas, o que dá sete milhões a menos que no ciclo anterior.
Fonte: Agência Rádio 2