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O preço do milho voltou a subir, com a saca cotada a 66 reais, nos últimos dias, indicam dados do Cepea. Parte dos agricultores está fora do mercado, focada no preparo da safra de verão, o que reduz a oferta. Sem falar na preocupação com o clima quente e seco, que faz com que o produtor rural bata o pé na hora de vender. A colheita da segunda safra deste ano terminou e, aparentemente, sem problemas de falta de espaço nos armazéns, o que deixa o agricultor mais à vontade para segurar as vendas à espera de preços ainda maiores.
Já o café perdeu valor, nos primeiros dias de outubro, mas segue cotado num patamar bastante alto. O arábica é vendido em torno de mil 450 reais a saca, enquanto o robusta sai na casa de mil 410. Os compradores tentam, de todo jeito, pressionar por valores cada vez menores. Mas é difícil, num cenário de baixa oferta. Além dos problemas climáticos que castigaram os cafezais do Vietnã e fizeram crescer a demanda internacional pelo café brasileiro, aqui no país há muita preocupação com os impactos da falta de chuva e do calorão.
A safra brasileira de feijão será maior, neste ano. A Conab projeta um crescimento de seis por cento da área de cultivo, para mais de dois milhões e 800 mil hectares. Além de um rendimento também maior, acima de mil e 100 quilos. O resultado será uma produção de três milhões 249 mil toneladas, 213 mil a mais que na safra anterior. Isso na soma de todas as colheitas, já que o feijão é considerado uma cultura de ciclo curto, e de todas as variedades.
Fonte: Agência Rádio 2