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O preço do óleo de soja atingiu, em setembro, o maior patamar em mais de um ano e meio, já descontada a inflação. Dados do Cepea indicam que a tonelada foi vendida a seis mil 413 reais, em São Paulo. A explicação está na maior demanda interna, por parte das indústrias de biodiesel e de alimentos, e na valorização do óleo no mercado internacional. Isso tem ajudado a manter a cotação da soja firme, com a saca vendida nos últimos dias, em Paranaguá, acima dos 140 reais.
Outro produto valorizado é o porco. Ele registrou um forte avanço no mês de agosto e tem se mantido num patamar bastante alto, desde então. O quilo do suíno vivo, posto, é negociado a quase nove reais em São Paulo e Minas Gerais. Já no Paraná, a retirar, ele é cotado na casa de oito e 50. No geral, a oferta de animais para abate é baixa, num momento de demanda aquecida por carne suína. Tanto que, em setembro, o poder de compra do produtor em relação ao milho cresceu pelo oitavo mês seguido; e, em relação ao farelo soja, outro importante insumo da criação de porcos, são três meses de avanço.
E a moagem da safra de cana 24/25 já atingiu 466 milhões de toneladas. Alta de quatro por cento ou 18 milhões de toneladas a mais que no mesmo período do ciclo anterior, quando o Brasil já colheu uma supersafra. Os dados são da Unica, entidade que reúne as indústrias do setor sucroalcooleiro. Quanto ao mix de produção, ele está praticamente meio a meio, com 51 por cento da cana transformados em etanol e 49 por cento em açúcar. Nos últimos dias, havia 259 usinas em operação.
Fonte: Agência Rádio 2