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O preço do milho voltou a subir, com a saca cotada, em média, a 68 reais. O balanço foi feito pelo Cepea. O avanço é resultado da combinação demanda maior e oferta menor. Muito comprador está ativo no mercado, por conta da necessidade de repor estoques. Num momento no qual o produtor rural, em várias praças, está mais firme na hora de negociar, preocupado com impacto do clima quente e seco que castigou os milharais nos últimos meses.
Outro produto valorizado é a uva. Em setembro, a BRS Vitória foi cotada acima dos sete reais o quilo, na região do Vale do São Francisco, cerca de 40 por cento a mais que em agosto e praticamente o dobro do custo de produção. A oferta da fruta é baixa, por conta, por exemplo, das chuvas da primeira metade de 2024, cenário que deve se manter pelo menos até o fim do ano. O preço da uva só não é maior porque o clima ruim também prejudicou a qualidade dos frutos, em várias plantações.
E a moagem da safra de cana 24/25 já atingiu 505 milhões de toneladas. Alta de 2,3 por cento ou 12 milhões de toneladas a mais que no mesmo período do ciclo anterior, quando o Brasil já colheu uma supersafra. Os dados são da Unica, entidade que reúne as indústrias do setor sucroalcooleiro. Quanto ao mix de produção, ele está praticamente meio a meio, com 51 por cento da cana transformados em etanol e 49 por cento em açúcar. Nos últimos dias, havia 258 usinas em operação.
Fonte: Agência Rádio 2