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O preço do boi gordo caminha para fechar o mês de outubro com uma forte alta. O avanço apurado pelo Cepea, do dia primeiro para cá, chega a 14 por cento, com a arroba vendida a 313 reais. O motivo principal é a baixa oferta. Ao longo dos últimos meses, muito criador foi forçado a escoar as boiadas, primeiro por conta do tempo quente e seco, que prejudicou os pastos, e depois por conta das queimadas em várias regiões do país. Com isso, agora faltam animais prontos para abate e nem mesmo aqueles que estão no confinamento são suficientes para atender às demandas interna e externa.
Já o trigo está mais barato. Nos últimos dias, a tonelada foi vendida pouco acima dos mil e 400 reais, no Paraná, e abaixo dos mil e 300, no Rio Grande do Sul. Nesse caso, pesa a oferta maior, com o avanço da colheita, que já entrou na reta final nas lavouras paranaenses e começou há poucos dias nas gaúchas e em Santa Catarina. Produtores, porém, estão atentos ao clima, uma vez que o excesso de chuva pode prejudicar os trabalhos de campo e a qualidade do trigo.
A produção nacional de amendoim, no ciclo 24/25, vai crescer nada menos que 42 por cento. Projeções da Conab falam em mais de um milhão toneladas, contra cerca de 730 mil no ciclo anterior. Isso na soma das duas safras. O rendimento deve crescer 34 por cento, para a casa de três toneladas e 800, se o clima ajudar. Somado a um avanço de seis por cento da área plantada, para mais de 270 mil hectares.
Fonte: Agência Rádio 2