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O preço do suíno vivo abriu o mês de janeiro em queda, na maior parte das praças pesquisadas pelo Cepea. Em São Paulo, por exemplo, o quilo já ficou dois e meio por cento mais barato, do dia primeiro pra cá, cotado em torno de sete reais e 90 centavos. O motivo é a demanda menor por carne de porco, comum nessa época do ano, quando a população precisa cortar gastos para dar conta de despesas como IPVA, IPTU e material escolar. Além disso, a escalada nos preços, registrada na reta final de 2024, assustou muito comprador.
Quase 39 milhões de cabeças de gado foram abatidas no Brasil em 2024. Balanço da agência Safras & Mercado indica que o número cresceu 12 por cento, na comparação com 2023. Na primeira metade do ano passado, esse aumento da oferta chegou a ser um problema, em alguns momentos, quando ela superou a demanda. Mas, na segunda metade, as coisas melhoraram para o criador, com o fortalecimento das exportações e do consumo interno. Vale destacar que o abate de fêmeas disparou 13 por cento, em 2024, o que, num futuro próximo, tende a reduzir a oferta de bezerros.
E os preços praticados na Ceagesp, a central de abastecimento de São Paulo, fecharam o mês de dezembro com queda de três por cento. O destaque negativo ficou por conta do grupo alimentos diversos, com recuo de quase 10 por cento, puxado, principalmente, pela batata. Já que o clima do fim do ano fez a colheita avançar e jogou a oferta lá pra cima. Frutas e verduras também ficaram mais baratas, com destaque para limão, figo, alface e coentro, por exemplo. Os pescados e os legumes, por outro lado, fecharam o mês mais caros.
Fonte: Agência Rádio 2