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O mundo já declarou guerra aos canudos de plástico.
Eles não são os únicos, mas são um dos principais vilões da natureza, porque geralmente são feitos de polipropileno ou poliestireno, materiais que não são biodegradáveis, e demoram até 200 anos para se decompor.
E muitos chegam aos oceanos, prejudicando a vida marinha.
Eles são usados às centenas de milhões todos os dias, em todo o mundo. Para se ter uma ideia, nos Estados Unidos, são 500 milhões de canudos plásticos usados diariamente.
Mas, no que depender de uma estudante de Campinas, no interior de São Paulo, essa história tem tudo pra ser diferente no futuro.
Maria Pennachin, de 16 anos, desenvolveu um canudo biodegradável no laboratório do colégio estadual onde estuda e vai apresentar a criação em uma feira nos Emirados Árabes, no ano que vem.
O canudo criado por Maria é feito à base de inhame.
Além de poder ser descartado na natureza sem causar prejuízos para a fauna e a flora, o biocanudo é maleável e até mesmo comestível.
Por sua invenção, a estudante já foi premiada com o primeiro lugar na categoria Meio Ambiente na Feira Nordestina de Ciências e Tecnologia, no Recife, este ano, e agora busca patrocínio para ir aos Emirados representar o Brasil em uma feira internacional de ciências que será realizada lá em setembro do ano que vem.
fonte: rádio 2