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Atendimento de emergência a pacientes obesos precisa de adaptações urgentes.
É o que alertam a Associação Brasileira de Medicina de Emergência e a Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica.
As entidades defendem investimentos na estrutura hospitalar para atender os pacientes com obesidade, como o uso de macas reforçadas e inclusive a capacitação de equipes para procedimentos como intubação e acesso venoso.
A nota das entidades destaca que o aumento da obesidade entre a população brasileira trouxe à tona importantes desafios para os profissionais da saúde, principalmente no departamento de emergência.
As associações reforçam que a falta de preparo adequado em algumas unidades de saúde pode atrasar de forma crítica o tratamento e agravar as condições a ponto de exigir uma intervenção rápida.
Exames de imagem, segundo as entidades também têm limitações para atender os pacientes obesoso ou com sobrepeso.
Isso porque ultrassonografias e radiografias são prejudicadas pela presença de tecido adiposo.
Já para as tomografias e ressonâncias muitas vezes são necessárias inúmeras varreduras, o que aumenta o tempo do exame e a exposição à radiação.
Segundo o Ministério da Saúde, 61,4% da população nas capitais do país apresenta sobrepeso. Desse total, 24,3% tem obesidade.
Fonte: Agência Rádio 2
