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Cabo submarino SACS (Sistema Atlântico Sul Cabo) liga Fortaleza a Luanda, na Angola, para latência menor entre EUA e África.
O Brasil ganhou mais uma conexão via cabo submarino com o restante do mundo: trata-se do SACS (Sistema Atlântico Sul Cabo), que liga Fortaleza a Luanda, na Angola. Ele tem capacidade de 40 terabits por segundo e oferece latência menor entre EUA e África. Isso será útil para provedores de internet, empresas multinacionais e redes de pesquisa.
Segundo o TeleSíntese, a conexão entre Miami (EUA) e Cidade do Cabo (África do Sul) tem latência de 163 milissegundos no SACS, passando pelo Brasil, contra 338 ms na rota anterior. Entre Fortaleza e Luanda, esse tempo caiu de 350 ms para 63 ms.
O cabo já é utilizado pela RNP (Rede Nacional de Ensino e Pesquisa), responsável por conectar centros de pesquisas e universidades no Brasil; e pelo Centro de Pesquisas de Miami. A Angola Cables também pretende atrair provedores de internet regionais, grandes operadoras e o setor corporativo.
O SACS possui quatro pares de fibra óptica e tem vida útil de pelo menos 25 anos. A Angola Cables investiu US$ 130 milhões para construí-lo. Ele opera de forma integrada com o Monet, cabo submarino do Google que liga Boca Ratón, na Flórida (EUA), às cidades de Fortaleza e Santos (SP).
Há cada vez mais cabos submarinos no Brasil, alguns deles lançados em 2018. O recém-construído SAIL (South Atlantic Inter Link) tem capacidade de 32 Tb/s e vai de Fortaleza até Camarões, na África. O BRUSA, de 138 Tb/s, conecta o Brasil a Porto Rico e aos EUA.
O Tannat, de 90 Tb/s, ligará Praia Grande (SP) a Maldonado (Uruguai). E o Júnior, de 13 Tb/s, conectará a cidade do Rio de Janeiro à Praia Grande para transmitir apenas dados do Google. Ambos estão previstos para entrarem em operação ainda este ano. Enquanto isso, o ARBR — entre Brasil e Argentina — só deve ficar pronto em 2019.
Fonte: tecnoblog.net