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A versão em gota da vacina contra a pólio deixa de ser usada no Brasil.
Assim como anunciou o Ministério da Saúde há alguns meses, o esquema vacinal da doença mudou e agora a VIP, que é a vacina injetável, feita com o vírus inativado, é a única disponível no país.
A VOP, famosa gotinha, que contém o vírus vivo enfraquecido e usada até então como reforço, não será mais oferecida a partir de agora.
Ou seja, tanto a vacinação básica contra a poliomielite como o reforço passam a ser feitos agora com a vacina injetável, de vírus inativado.
De acordo com o Ministério da Saúde, a decisão foi baseada em critérios epidemiológicos, evidências científicas sobre a vacina e recomendações internacionais para deixar o esquema vacinal ainda mais seguro.
O esquema básico de imunização contra a pólio permanece o mesmo: três doses da vacina injetável ainda nos primeiros meses de vida: aos 2, 4 e 6 meses.
Já as doses de reforço, que antes eram duas, com as gotinhas aos 15 meses e aos 4 anos de idade, mudam. Agora, o calendário vacinal prevê apenas um reforço, com a dose injetável, aos 15 meses.
A poliomielite é uma doença contagiosa aguda causada por um vírus que pode provocar paralisias irreversíveis e fatais, mas é prevenível por vacina.
O Brasil não detecta casos de poliomielite desde 1989 e, em 1994, recebeu certificação de eliminação da doença.
Fonte: Agência Rádio 2