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Um estudo realizado no Brasil encontrou inseticida em sangue materno e cordão umbilical de recém-nascidos.
A pesquisa é de especialistas da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Os pesquisadores analisaram amostras de sangue de mulheres da maternidade-escola da instituição.
Eles detectaram níveis de DDE, que é um subproduto do inseticida DDT, em 22% delas.
Além disso, identificaram a substância em 16% das amostras de cordão umbilical.
O detalhe é que esse inseticida foi proibido no Brasil há trinta anos.
Ao todo, foram analisadas 139 amostras de sangue materno e 116 de sangue do cordão umbilical.
Os pesquisadores ainda avaliaram 40 amostras de leite materno no 1º mês após o parto; 47 no 3º mês e 45 amostras de seis meses após o nascimento. No leite o inseticida também foi encontrado, mas em níveis menores.
Segundo os especialistas, o DDT é uma substância química muito estável no ambiente e no organismo. E, portanto, ainda há subprodutos dele circulando tanto tempo após terem sido proibidos.
Os níveis mais elevados foram encontrados principalmente entre mulheres que eram obesas antes da gestação e entre mulheres não brancas com mais de 40 anos.
A substância oferece riscos de nascimento prematuro, de baixo peso ao nascer e de obesidade na adolescência.
Fonte: Agência Rádio 2