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Outubro foi mais um mês marcado por alta de preços, no mercado da laranja. O Cepea apurou um avanço de 14 por cento no valor da fruta in natura, cotada a 136 reais a caixa. Enquanto a laranja para indústria fechou o mês vendida a 90 reais, aumento de dois por cento. O cenário segue o mesmo dos meses anteriores: demanda aquecida, até pelo calor em boa parte do país, e oferta em baixa, com problemas no campo, causados pelo clima quente e seco, frutas murchas e pouco suco disponível nos estoques das indústrias.
A volta da chuva em várias regiões trouxe alívio para os produtores de café. Muitos comemoram o bom resultado das floradas. Mas, para que o pegamento também seja bom, é preciso que a chuva continue. Fato é que a melhora no clima ajudou a frear o aumento dos preços, que, ainda assim, estão num patamar bastante alto. Dados do Cepea indicam que a saca do café arábica foi cotada, nos últimos dias, a cerca de mil e 500 reais. E a do robusta pouco acima dos mil e 400.
Safra brasileira de grãos pode crescer quase 30 por cento, nos próximos 10 anos, e se aproximar de 380 milhões de toneladas. Projeções feitas pelo Ministério da Agricultura e Pecuária indicam que a área dedicada ao cultivo deve avançar 15 por cento. Ou seja, em 2034, ocupará cerca de 92 milhões de hectares. Além disso, com o uso de tecnologia e se o clima ajudar, o rendimento das lavouras também vai aumentar. Soja, milho, arroz e café são alguns dos destaques entre as culturas cuja produção deve crescer.
Fonte: Agência Rádio 2