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Os últimos dias foram marcados por pressão dos compradores por preços menores no mercado do trigo. Dados do Cepea indicam que a tonelada foi vendida, no Paraná, na casa dos mil 560 reais; e, no Rio Grande do Sul, em torno de mil 430. No geral, muitos compradores deram um tempo nos negócios, até porque estão de olho na entrada do trigo da nova safra, que deve ser maior que a do ano passado e vai puxar a oferta pra cima. O que impede o preço de despencar, por enquanto, é o fato de que o produtor rural está mais focado no trabalho de campo do que nas vendas.
No caso do café, apesar do sobe e desce diário das cotações, o momento é de preços altos e firmes. Nos últimos dias, o arábica foi negociado em torno de mil e 400 reais a saca. Já o robusta foi vendido em torno de mil e 300. Além do dólar caro e da demanda maior pelo café brasileiro, após problemas na safra do Vietnã, por exemplo, outra coisa deixou produtores e compradores em alerta, nos últimos dias: o frio, que voltou forte, inclusive com geadas em áreas de São Paulo e Minas Gerais.
E apesar de ter perdido força, em julho, a moagem da safra de cana 24/25 já atingiu 333 milhões de toneladas. Alta de seis por cento ou 21 milhões de toneladas a mais que no mesmo período do ciclo anterior, quando o Brasil já colheu uma supersafra. Os dados são da Unica, entidade que reúne as indústrias do setor sucroalcooleiro. Quanto ao mix de produção, praticamente 51 por cento da cana foram transformados em etanol e 49 por cento em açúcar, que ganhou espaço. Havia 257 usinas em operação nos últimos dias.
Fonte: Agência Rádio 2