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Os últimos dias foram marcados por poucos negócios no mercado do algodão. De cada três toneladas da safra deste ano, duas já foram beneficiadas, o que faz com que o foco de muito agricultor seja o cumprimento de contratos. Já a demanda não é das maiores, o que jogou o preço para baixo, com a libra-peso negociada, em média, perto dos três reais e 90 centavos. Também pesou, para o recuo das cotações, a previsão de que área dedicada ao algodão no ciclo 24/25 vai aumentar.
Outro produto que ficou mais barato foi o trigo. Dados do Cepea indicam que a tonelada é vendida na casa de mil 420 reais, no Paraná, e a mil 260, no Rio Grande do Sul. Tombo de até cinco por cento, do começo do mês pra cá. O motivo é o aumento da oferta, já que o país está em plena safra, com o avanço da colheita na região Sul, que lidera a produção nacional. Além disso, muito agricultor passou a liquidar os estoques da safra passada. Sem falar que muito comprador está fora do mercado, exatamente para aguardar e forçar novas quedas no preço do trigo.
O Ministério da Agricultura e Pecuária divulgou um novo ranking com as cidades mais ricas do agronegócio brasileiro. A líder é Sorriso, no Mato Grosso, que, em 2023, produziu mais de oito bilhões e 300 milhões de reais em mercadorias. Ela é referência, por exemplo, no cultivo de grãos como soja e milho. A segunda cidade mais rica do agronegócio brasileiro é São Desidério, na Bahia, importante polo da produção de algodão e também de soja. O top cinco ainda tem Sapezal, Campo Novo do Parecis, ambas no Mato Grosso, e Rio Verde, em Goiás. A lista completa, com 100 municípios, está disponível no site do Ministério.
Fonte: Agência Rádio 2