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O preço do trigo voltou a subir, nos últimos dias. Dados do Cepea indicam que a tonelada foi cotada, na média, acima dos mil 570 reais no Paraná e a até mil 460 no Rio Grande do Sul. O avanço foi puxado, por exemplo, pelo grão de maior qualidade, que está em falta. Por isso, quem tem esse tipo de mercadoria pra vender joga o preço lá pra cima. A baixa umidade no solo ao longo das últimas semanas, que deixa produtores e compradores em alerta, também ajudou a puxar as cotações pra cima.
Outro produto valorizado é o café. Isso mesmo com a colheita já na reta final, o que faz a oferta crescer e, teoricamente, deveria jogar os preços pra baixo. Acontece que a quebra na safra do Vietnã, importante produtor mundial, mexe com o preço do café no mundo todo e faz aumentar a demanda pelo produto brasileiro. Sem falar na alta do dólar, que também puxa as cotações pra cima. A saca do arábica é cotada a quase mil 460 reais, enquanto a do robusta está acima dos mil e 300.
E a produção nacional de amendoim, no ciclo 23/24, vai encolher 17 por cento. Dados da Conab apontam que ela será de 733 mil toneladas, 160 mil a menos que a anterior. Isso na soma das duas safras. O rendimento deve despencar 29 por cento, para menos de três toneladas. O que vai anular o crescimento de 15 por cento da área plantada, para 255 mil hectares. Vale destacar que a provável queda na produção de amendoim acontecerá na comparação com a safra 22/23, que foi uma supersafra, 20 por cento maior que a anterior.
Fonte: Agência Rádio 2