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O preço do leite captado em setembro deve aumentar. Pesquisas do Cepea em andamento indicam um novo avanço na comparação com agosto, quando houve alta de 1,4 por cento, para dois reais e 76 centavos o litro no campo, na média do país. Nos últimos meses, empolgados com uma sequência de alta nos preços, que começou no fim do ano passado, muito criador aumentou os investimentos na cultura, o que fez a produção de leite crescer e derrubou as cotações, em julho. Porém, de lá pra cá, as queimadas, o calor e a seca afetaram bastante os pastos e prejudicaram a alimentação do rebanho e a captação de leite.
Outro produto valorizado é o porco. Nos últimos dias, o preço médio do animal vivo passou dos nove reais o quilo, em São Paulo, posto. Já no Paraná, a retirar, ele superou a marca de oito e 80. O movimento de alta vem desde o mês de agosto, quando as cotações registraram uma forte alta. De lá pra cá, o ritmo de aumento perdeu força, mas o preço não parou de subir. No geral, a oferta de animais para abate é baixa, num momento de demanda aquecida por carne suína.
E o plantio de milho está atrasado, no Centro-Sul do país. Dados da consultoria Safras & Mercado indicam que os trabalhos terminaram em 52,9 por cento da área prevista. No mesmo período do ano passado, o índice estava em quase 60 por cento; e, na média das últimas cinco safras, em 54. A tendência é que o milho ocupe uma área total de quase três milhões e 700 mil hectares, neste ciclo de verão.
Fonte: Agência Rádio 2