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Continua a escalada no preço do porco. Nos últimos dias, o quilo do suíno vivo superou a marca dos 10 reais, posto, em São Paulo e Minas Gerais. Nos estados do Sul, as cotações, a retirar, ficaram na casa de nove reais. Os dados foram apurados pelo Cepea, que diz que o porco atingiu o maior patamar de preços da história. No geral, a demanda por carne suína está aquecida, aqui no Brasil, num momento de baixa oferta, inclusive por conta do crescimento das exportações.
Outro produto valorizado é o café. Só em novembro, o arábica ficou 18 por cento mais caro, cotado a mais de mil e 800 reais a saca. Enquanto o robusta subiu oito por cento, para quase mil e 600. O cenário é consequência de uma combinação de fatores. Por exemplo: a alta do dólar, que teve picos perto dos seis reais, as dúvidas sobre o tamanho da próxima safra, já que os cafezais ainda sofrem o estresse de meses de tempo seco, e os baixos estoques.
E a compra de leite cru por estabelecimentos que atuam sob algum regime de inspeção sanitária disparou quase oito por cento no terceiro trimestre, portanto entre julho e setembro, na comparação com os três meses anteriores. Os dados são do IBGE. Foram, ao todo, seis bilhões 280 milhões de litros. O avanço pode ter relação com a retomada dos investimentos na pecuária leiteira e o aumento da oferta, após uma sequência de altas no preço do leite, que fez o negócio voltar a ser vantajoso para muito criador de gado.
Fonte: Agência Rádio 2