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A volta da chuva em várias regiões trouxe alívio para os produtores de café. Ela não será, nem de longe, suficiente para resolver a questão do estresse sofrido pelas plantas, por conta de meses de tempo quente e seco. Mas contribui para o pegamento e a abertura de novas flores. A melhora no clima, aliás, ajudou a frear o aumento dos preços, que, ainda assim, estão num patamar bastante alto. Dados do Cepea indicam que a saca do café arábica foi cotada, nos últimos dias, a cerca de mil e 500 reais. E a do robusta a cerca de mil e 400.
No mercado do arroz, os preços estão praticamente estacionados, há vários dias, pouco abaixo dos 120 reais a saca do grão em casca, no Rio Grande do Sul. No geral, oferta e demanda estão equilibradas e o ritmo de negócios é lento. Tem muito produtor rural mais focado no trabalho de campo do que nas vendas. Assim como tem muito comprador que pede apenas o necessário para cumprir as obrigações, já que há dificuldade em repassar os custos para o atacado e o varejo.
E depois da quebra no ciclo 23/24, por conta do clima ruim, a safra brasileira de milho deve crescer, no ciclo 24/25. Projeção da Conab fala em um avanço de três e meio por cento, para quase 120 milhões de toneladas, o que ainda não recupera as perdas da safra passada. O rendimento, se o clima ajudar, deve até crescer, para mais de cinco toneladas e 700 por hectare. Enquanto a área dedicada ao milho deve ter uma pequena queda, para 21 milhões de hectares.
Fonte: Agência Rádio 2