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O aumento da oferta pode forçar o preço do leite para baixo, nos próximos meses. Balanço do Cepea indica que, mesmo com problemas climáticos no Sul, Sudeste e Centro-Oeste, a produção tem se recuperado. Isso porque, com preços em alta desde o fim do ano passado, os criadores retomaram os investimentos na cultura, inclusive na alimentação animal, para garantir a captação de leite. Aliás, o aumento da oferta já foi sentido em junho, quando o preço médio, de dois reais e 75 centavos o litro no campo, até subiu, na comparação com maio, mas o ritmo de aumento perdeu força, com uma alta de apenas 1,3 por cento.
O preço do arroz seguiu firme, nos últimos dias, com a saca do grão em casca cotada na casa de 117 reais, no Rio Grande do Sul. Produtores e compradores têm travado uma queda de braço, o que faz o ritmo de negócios ser lento. Quem vende não faz muita questão de negociar agora e espera o melhor momento de fazer caixa para bancar os gastos com custeio, que vencem em breve. Enquanto muito comprador está de olho na paridade de exportação e nas dificuldades para repassar os últimos aumentos de preços para o consumidor final.
E a safra brasileira de cana-de-açúcar, ciclo 24/25, deve chegar a 690 milhões de toneladas. Caso o volume se confirme, será o segundo maior da história. A projeção foi feita pela Companhia Nacional de Abastecimento, a Conab. Ele ficaria atrás, apenas, da safra anterior, a 23/24, com uma queda de 3,3 por cento, mesmo com o aumento da área plantada, neste ano. Isso porque o tempo quente e seco, principalmente no Centro-Sul do país, deve derrubar o rendimento dos canaviais em seis por cento, para pouco menos de 80 toneladas por hectare.
Fonte: Agência Rádio 2