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A safra 2024 de grãos deve chegar ao fim com um volume total colhido pouco abaixo de 294 milhões de toneladas. É o que diz a projeção mais recente do IBGE, que indica uma redução de sete por cento, ou de 21 milhões de toneladas, na comparação com 2023. Isso mesmo com um pequeno aumento da área de cultivo, para quase 79 milhões de hectares. O que confirma que o clima ruim, com excesso de chuva em algumas regiões e de calor em outras, prejudicou o rendimento das lavouras.
O abate de frangos cresceu quase três por cento no país, no terceiro trimestre. Ou seja, entre os meses de julho e setembro. Os dados são do IBGE e a comparação é com o mesmo período do ano passado. Foram, ao todo, um bilhão 620 milhões de cabeças. O peso das carcaças passou de três milhões 470 mil toneladas, o que representa alta de quase cinco por cento. Quanto à produção de ovos de galinha, houve um forte crescimento de nove por cento, para um bilhão 180 milhões de dúzias.
E a moagem da safra de cana 24/25 já atingiu 566 milhões de toneladas, cinco milhões a mais que no mesmo período do ciclo anterior, quando o Brasil já colheu uma supersafra. Os dados são da Unica, entidade que reúne as indústrias do setor sucroalcooleiro. Isso mesmo com as chuvas das últimas semanas, que reduziram a moagem em mais de 20 por cento. Quanto ao mix de produção, ele está praticamente meio a meio, com pouco mais de 51 por cento da cana transformados em etanol e quase 49 por cento em açúcar. Nos últimos dias, havia 250 usinas em operação.
Fonte: Agência Rádio 2
