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A safra de grãos de 2024 deve chegar ao fim com quebra de quase sete por cento, na comparação com a anterior. Projeção do IBGE fala em um total na casa de 294 milhões de toneladas, contra 315 milhões no ciclo passado. Isso mesmo com um crescimento da área cultivada, em 2024, para 79 milhões de hectares. Acontece que o clima ruim prejudicou o desempenho, por exemplo, das lavouras de soja e milho, os grãos mais cultivados no país. O resultado só não será pior por conta do aumento da produção de itens como algodão em caroço, arroz, feijão e trigo.
Os preços dos legumes encerraram o mês de novembro com queda de quase 10 por cento, na Ceagesp. Com isso, o tombo acumulado em 2024 chegou a 18 por cento. Destaque para os pepinos, seja o comum, o caipira ou o japonês, cujos valores caíram pela metade no mês passado, o que está ligado ao aumento da oferta. Mesmo motivo que fez o tomate ficar mais barato, até porque os bons preços da última safra fizeram muito produtor investir na cultura e a área plantada crescer.
E o Brasil deve abater, no ano que vem, cerca de 36 milhões e meio de cabeças de gado. A projeção é da consultoria Safras & Mercado. Caso o número se confirme, haverá uma queda de cinco por cento na comparação com 2024, cujo volume de abates deve passar de 38 milhões de cabeças e bater recorde. A tendência de redução para o ano que vem está ligada a uma inversão no ciclo da pecuária, com a manutenção de mais fêmeas no campo, para recomposição dos rebanhos.
Fonte: Agência Rádio 2
